terça-feira, 12 de novembro de 2013


O Armário
Estava em casa, já era noite, estava jantando, ao colocar o alimento em minha boca, as papilas gustativas, através dos quimiorreceptores, mandaram as informações ao cérebro, identificando o sabor do alimento.
Havia acabado de jantar, estava em direção ao banheiro para tomar banho, liguei o chuveiro, a água caiu em minha pele, consegui senti-la através da epiderme, a primeira camada da pele, e em seguida a derme, os mecanorreceptores juntamente com os termorreceptores enviaram as informações ao cérebro, identificando que a água estava quente.
Ao sair do banho, troquei de roupa, estava indo me deitar, quando ouvi um som que passou pelo pavilhão auricular e o meato acústico externo, fazendo vibrar a membrana timpânica, consequentemente os ossos martelo, bigorna e estribo, com isso balançando a cóclea e seu líquido, mandando assim as informações ao cérebro, através dos mecanorreceptores e o nervo auditivo, identificando o som.
Identifiquei que o som estava vindo de um armário no porão, ao me aproximar pude sentir através das cavidades nasais, um cheiro que se diluiu nos órgãos olfatórios e através dos quimiorreceptores essas informações foram enviadas ao cérebro e  pude perceber um cheiro podre e muito desagradável.
Estava de frente ao armário, o som estava cada vez mais alto, então com muita coragem abri o armário e minha córnea, logo em seguida minha íris e enfim minha pupila pode controlar a quantidade de luz que entrava em meu olho, após isso minha lente recebeu a imagem passando-a ao ponto cego na qual a imagem passa de ponta-cabeça e ao encontrar a retina é enviada pelos fotorreceptores e o nervo óptico ao cérebro que envia a imagem correta, para que eu pudesse ver que meu gato estava comendo um peixe cru, por isso o cheiro estranho e o barulho pela casa.




 

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